terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Plano de ações articuladas (PAR)

O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), apresentado pelo Ministério da Educação em abril de 2007, colocou à disposição dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, instrumentos eficazes de avaliação e de implementação de políticas de melhoria da qualidade da educação, sobretudo da educação básica pública.
O Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, instituído pelo Decreto 6.094 de 24 de abril de 2007, é um programa estratégico do PDE, e inaugura um novo regime de colaboração, que busca concertar a atuação dos entes federados sem ferir-lhes a autonomia, envolvendo primordialmente a decisão política, a ação técnica e atendimento da demanda educacional, visando à melhoria dos indicadores educacionais. Trata-se de um compromisso fundado em 28 diretrizes e consubstanciado em um plano de metas concretas, efetivas, que compartilha competências políticas, técnicas e financeiras para a execução de programas de manutenção e desenvolvimento da educação básica.
            A partir da adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, os estados e municípios elaboram seus respectivos Planos de Ações Articuladas.
Para auxiliar na elaboração do PAR, o Ministério da Educação criou um novo sistema, o SIMEC – Módulo PAR Plano de Metas -, integrado aos sistemas que já possuía, e que pode ser acessado de qualquer computador conectado à internet, representando uma importante evolução tecnológica, com agilidade e transparência nos processos de elaboração, análise e apresentação de resultados dos PAR.
Com metas claras, passíveis de acompanhamento público e controle social, o MEC pode assim disponibilizar, para consulta pública, os relatórios dos Planos de Ações Articuladas elaborados pelos estados e municípios que aderiram ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação.
            Apresentamos, a seguir, uma breve descrição dos elementos constitutivos do PAR.
Inicialmente, os estados e municípios devem realizar um diagnóstico minucioso da realidade educacional local. A partir desse diagnóstico, desenvolverão um conjunto coerente de ações que resulta no PAR.
O instrumento para o diagnóstico da situação educacional local está estruturado em quatro grandes dimensões:
1. Gestão Educacional.
2. Formação de Professores e dos Profissionais de Serviço e Apoio Escolar.
3. Práticas Pedagógicas e Avaliação.
4. Infra-estrutura Física e Recursos Pedagógicos.
Cada dimensão é composta por áreas de atuação, e cada área apresenta indicadores específicos. Esses indicadores são pontuados segundo a descrição de critérios correspondentes a quatro níveis.
A pontuação gerada para cada indicador é fator determinante para a elaboração do PAR, ou seja, na metodologia adotada, apenas critérios de pontuação 1 e 2, que representam situações insatisfatórias ou inexistentes, podem gerar ações.
Assim, o relatório disponibilizado apresenta as seguintes informações:
1. Síntese por indicador: resultado detalhado da realização do diagnóstico.
2. Síntese da dimensão: resultado quantitativo da realização do diagnóstico.
3. Síntese do PAR: apresenta o detalhamento das ações e subações selecionadas por cada estado ou município.
4. Termo de Cooperação: apresenta a relação de ações e subações que contarão com o apoio técnico do Ministério da Educação.
5. Liberação dos recursos: apresenta a relação de ações que geraram convênio, ou seja, a liberação de recursos financeiros.

 Referencias: 

Projeto de Intervenção no Conselho Municipal de Educação (COMED) 22/11/2011 INDICADORES DA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO INFANTIL

O QUE SÃO INDICADORES
São sinais que revelam aspectos de determinada realidade e que podem qualificar algo.
Os indicadores apresentam a qualidade da instituição de Educação Infantil, em relação a importantes elementos de sua realidade: as dimensões.
Apesar de muito usada, a palavra “qualidade”, nem todos sabem, de fato, explicar seu real significado, até mesmo pelo fato de possuí diferentes significados. Em relação a educação existem vários indicadores para identificar as formas mais eficazes de se alcançar uma “EDUCAÇÃO DE QUALIDADE”. Sendo assim Os Indicadores da Educação da Qualidade na Educação Infantil, traz para seus leitores a oportunidade de realizar uma auto avaliação sobre o funcionamento da instituição em que está ligado.

QUALIDADE NA EDUCAÇÃO
Um dos fatores que mais influenciam a qualidade da educação é a qualificação dos profissionais que trabalham com as crianças. Professoras bem formadas, com bons salários, que tem o apoio da coordenação pedagógica e da direção. Esse trabalho que carrega consigo tanta responsabilidade precisa ser valorizada tanto na instituição como na comunidade

A ELABORAÇÃO DOS INDICADORES

Os indicadores é um documento criado pelo Ministério da Educação no ano de 2009, onde  foram criados para serem usados por instituições de educação infantil, secretarias de educação e conselhos municipais de educação podem estimular seu uso. Entretanto, é importante observar que a adesão deve ser voluntária, uma vez que trata de uma auto-avaliação. E que também os resultados não se prestam a comparação entre instituições, sendo seus objetivos gerais: Identificar como deve ser uma instituição infantil de qualidade; Demonstrar quais os critérios para se avaliar a qualidade de uma creche ou de uma pré-escola e Evidenciar com os  pais, equipe de educadores, as pessoas da comunidade e as autoridades responsáveis podem ajudar a melhorar a qualidade das instituições de educação infantil .

 COMO DEVE SER AVALIADA UMA INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL
O processo de definir e avaliar a qualidade de uma instituição infantil deve ser participativo e aberto, pois possibilita a reflexão e a definição de um caminho próprio para aperfeiçoar o trabalho pedagógico e social das instituições. mesmo sendo um processo aberto devemos levar em considerações alguns aspectos. como por exemplo, os direitos humanos fundamentais, que estão na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).

CARACTERÍSTICAS DE UMA INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL COM QUALIDADE



Devem incentivar a autonomia da criança, para isso os materiais e dispositivos devem estar ao acesso das crianças;
As professoras devem planejar atividades variadas, de forma a sugerir diferentes possibilidades de expressão, de brincadeiras, de aprendizagens, de explorações, de conhecimentos, de interações;
Favorecer interações humanas positivas e enriquecedoras deve ser uma meta prioritária de toda instituição educacional;
A equipe educacional deve saber as condutas adequadas para cada grupo de idade;
As práticas cotidianas precisam assegurar a prevenção de acidentes, os cuidados com a higiene e uma alimentação saudável.


QUAL A FUNÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO EM RELAÇÃO AOS INDICADORES DA QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL?

Incentivar o uso dos Indicadores de Qualidade em instituições de Educação Infantil, não fazendo julgamento entre as mesmas.



DIMENSÕES DA QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL


  • Dimensão do Planejamento Institucional;
  • Dimensão multiplicidade de Experiência e Linguagem;
  • Dimensão de Interações;
  • Dimensão promoção de saúde;
  • Dimensão Espaços, Materiais e Mobiliários;
  • Dimensão de formação e condições de Trabalho da professora e demais profissionais;
  • Dimensão de cooperação e troca com as Famílias Participação das Redes de proteção Social.

REFERÊNCIAS

BRASIL, Ministério da educação. Indicadores da Qualidade na Educação Infantil / Ministério da Educação/Secretaria da Educação Básica – Brasília: MEC/SEB, 2009. 64.
CORTADA, Antônio. O que é qualidade? São Páulo, v. 53, n. 4. 2009. Disponível em <http://www.ahcconsult.com/melhoria-continua/o-que-e-qualidade>. Acessado em: 22 out. 2011.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Secretaria da Educação Básica. Conselhos Escolares: uma estratégia de gestão democrática da escola pública. Brasília : DF, 2004. p. 35-40.
TEIXEIRA, Lúcia Helena. Conselhos municipais de educação: Autonomia e democratização do ensino. Cadernos de pesquisa, v. 34, n. 123, p.691-708, set./dez. 2004.